TEMPO DA QUARESMA
Amigos e amigas, leitores do jornal “O Rosário”,
Tempo da Quaresma, tempo da Fraternidade, tempo da Oração.
Mais uma vez somos convidados a fazer caminho como Igreja recordando os quarenta anos do Povo de Deus caminhando pelo deserto e, os quarenta dias de Jesus, também no deserto, em oração. Hoje é o nosso deserto! A quaresma se reveste de toda esta mística e espiritualidade do deserto tanto como lugar quanto de estado de vida. Provações, calor, frio, abandono, silêncio. Uma grande certeza, Deus caminha conosco!
Durante as cinco semanas da quaresma deste ano de 2012 queremos caminhar com Jesus, ouvindo a Palavra de Deus, comungando da Eucaristia, da mesa da comunidade. Proponho então, que você possa acompanhar toda a liturgia dos cinco domingo da quaresma, segundo o esquema que agora apresento:
1º DOMINGO DO TEMPO DA QUARESMA
26 de Fevereiro
No primeiro Domingo do Tempo da Quaresma, a liturgia garante-nos que Deus está interessado em destruir o velho mundo do egoísmo e do pecado e em oferecer aos homens um mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim.
Primeira Leitura: Gn 9, 08-15. É um extrato da história do dilúvio. Diz-nos que IHWH, depois de eliminar o pecado que escraviza o homem e que corrompe o mundo, depõe o seu “arco de guerra”, vem ao encontro do homem, faz com ele uma Aliança incondicional de paz. A ação de Deus destina-se a fazer nascer uma nova humanidade, que percorra os caminhos do amor, da justiça, da vida verdadeira.
No primeiro Domingo do Tempo da Quaresma, a liturgia garante-nos que Deus está interessado em destruir o velho mundo do egoísmo e do pecado e em oferecer aos homens um mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim.
Primeira Leitura: Gn 9, 08-15. É um extrato da história do dilúvio. Diz-nos que IHWH, depois de eliminar o pecado que escraviza o homem e que corrompe o mundo, depõe o seu “arco de guerra”, vem ao encontro do homem, faz com ele uma Aliança incondicional de paz. A ação de Deus destina-se a fazer nascer uma nova humanidade, que percorra os caminhos do amor, da justiça, da vida verdadeira.
Segunda Leitura: 1 Pe 3,18-22. O autor da primeira Carta de Pedro recorda que, pelo Batismo, os cristãos aderiram a Cristo e à salvação que Ele veio oferecer. Comprometeram-se, portanto, a seguir Jesus no caminho do amor, do serviço, do dom da vida; e, envolvidos nesse dinamismo de vida e de salvação que brota de Jesus, tornaram-se o princípio de uma nova humanidade.
Salmo Responsorial – Salmo 24 (25): “Todos os vossos caminhos, Senhor, são amor e verdade para os que são fiéis à vossa aliança.”
Evangelho, Mc 1,12-15: Jesus mostra-nos como a renúncia a caminhos de egoísmo e de pecado e a aceitação dos projetos de Deus está na origem do nascimento desse mundo novo que Deus quer oferecer a todos os homens (o “Reino de Deus”). Aos seus discípulos Jesus pede – para que possam fazer parte da comunidade do “Reino” – a conversão e a adesão à Boa Nova que Ele próprio veio propor.
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2º DOMINGO DO TEMPO DA QUARESMA
04 de março
No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
Primeira leitura, Gen 22,1-2.9a.10-13.15-18: Nesta primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projetos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projeto de Deus e o segue de todo o coração.
No segundo Domingo da Quaresma, a Palavra de Deus define o caminho que o verdadeiro discípulo deve seguir para chegar à vida nova: é o caminho da escuta atenta de Deus e dos seus projetos, o caminho da obediência total e radical aos planos do Pai.
Primeira leitura, Gen 22,1-2.9a.10-13.15-18: Nesta primeira leitura apresenta-se a figura de Abraão como paradigma de uma certa atitude diante de Deus. Abraão é o homem de fé, que vive numa constante escuta de Deus, que aceita os apelos de Deus e que lhes responde com a obediência total (mesmo quando os planos de Deus parecem ir contra os seus sonhos e projetos pessoais). Nesta perspectiva, Abraão é o modelo do crente que percebe o projeto de Deus e o segue de todo o coração.
Salmo Responsorial – Salmo 115 (116): “Andarei na presença do Senhor sobre a terra dos vivos.”
Segunda leitura, Rom 8,31b-34: lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.
Segunda leitura, Rom 8,31b-34: lembra aos crentes que Deus os ama com um amor imenso e eterno. A melhor prova desse amor é Jesus Cristo, o Filho amado de Deus que morreu para ensinar ao homem o caminho da vida verdadeira. Sendo assim, o cristão nada tem a temer e deve enfrentar a vida com serenidade e esperança.
Evangelho Mc 9,2-10: o Evangelho relata a transfiguração de Jesus. Recorrendo a elementos simbólicos do Antigo Testamento, o autor apresenta-nos uma catequese sobre Jesus, o Filho amado de Deus, que vai concretizar o seu projeto libertador em favor dos homens através do dom da vida. Aos discípulos, desanimados e assustados, Jesus diz: o caminho do dom da vida não conduz ao fracasso, mas à vida plena e definitiva. Segui-o, vós também.
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3º DOMINGO DA QUARESMA
11 de março
A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Primeira leitura, Ex 20,1-17: Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Salmo Responsorial – Salmo 18 (19): “Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna.”
A liturgia do 3º Domingo da Quaresma dá-nos conta da eterna preocupação de Deus em conduzir os homens ao encontro da vida nova. Nesse sentido, a Palavra de Deus que nos é proposta apresenta sugestões diversas de conversão e de renovação.
Primeira leitura, Ex 20,1-17: Deus oferece-nos um conjunto de indicações (“mandamentos”) que devem balizar a nossa caminhada pela vida. São indicações que dizem respeito às duas dimensões fundamentais da nossa existência: a nossa relação com Deus e a nossa relação com os irmãos.
Salmo Responsorial – Salmo 18 (19): “Senhor, Vós tendes palavras de vida eterna.”
Segunda leitura, 1 Cor 1,22-25: O apóstolo Paulo sugere-nos uma conversão à lógica de Deus… É preciso que descubramos que a salvação, a vida plena, a felicidade sem fim não está numa lógica de poder, de autoridade, de riqueza, de importância, mas está na lógica da cruz – isto é, no amor total, no dom da vida até às últimas conseqüências, no serviço simples e humilde aos irmãos.
Evangelho Jo 2,13-25: Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.
Evangelho Jo 2,13-25: Jesus apresenta-Se como o “Novo Templo” onde Deus Se revela aos homens e lhes oferece o seu amor. Convida-nos a olhar para Jesus e a descobrir nas suas indicações, no seu anúncio, no seu “Evangelho” essa proposta de vida nova que Deus nos quer apresentar.
4º DOMINGO DA QUARESMA
18 de março
A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
Primeira leitura, 2 Cr 36,14-16.19-23: diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
A liturgia do 4º Domingo da Quaresma garante-nos que Deus nos oferece, de forma totalmente gratuita e incondicional, a vida eterna.
Primeira leitura, 2 Cr 36,14-16.19-23: diz-nos que, quando o homem prescinde de Deus e escolhe caminhos de egoísmo e de auto-suficiência, está a construir um futuro marcado por horizontes de dor e de morte. No entanto, diz o autor do Livro das Crónicas, Deus dá sempre ao seu Povo outra possibilidade de recomeçar, de refazer o caminho da esperança e da vida nova.
Salmo Responsorial – Salmo 136 (137): Se eu me não lembrar de ti, Jerusalém,
fique presa a minha língua.
Segunda leitura, Ef 2,4-10: ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.
Evangelho, Jo 3,14-21: João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.
fique presa a minha língua.
Segunda leitura, Ef 2,4-10: ensina que Deus ama o homem com um amor total, incondicional, desmedido; é esse amor que levanta o homem da sua condição de finitude e debilidade e que lhe oferece esse mundo novo de vida plena e de felicidade sem fim que está no horizonte final da nossa existência.
Evangelho, Jo 3,14-21: João recorda-nos que Deus nos amou de tal forma que enviou o seu Filho único ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna. Somos convidados a olhar para Jesus, a aprender com Ele a lição do amor total, a percorrer com Ele o caminho da entrega e do dom da vida. É esse o caminho da salvação, da vida plena e definitiva.
5º DOMINGO DA QUARESMA
25 de Março de 2012
Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projetos de Deus e na doação total aos irmãos.
Primeira leitura, Jer 31,31-34: IHWH apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.
25 de Março de 2012
Na liturgia do 5º Domingo Comum ecoa, com insistência, a preocupação de Deus no sentido de apontar ao homem o caminho da salvação e da vida definitiva. A Palavra de Deus garante-nos que a salvação passa por uma vida vivida na escuta atenta dos projetos de Deus e na doação total aos irmãos.
Primeira leitura, Jer 31,31-34: IHWH apresenta a Israel a proposta de uma nova Aliança. Essa Aliança implica que Deus mude o coração do Povo, pois só com um coração transformado o homem será capaz de pensar, de decidir e de agir de acordo com as propostas de Deus.
Salmo Responsorial, Salmo 50 (51): “Dai-me, Senhor, um coração puro.”
Segunda leitura, Heb 5,7-9; apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projetos.
Evangelho, Jo 12,20-33 convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-lo no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer
Segunda leitura, Heb 5,7-9; apresenta-nos Jesus Cristo, o sumo-sacerdote da nova Aliança, que Se solidariza com os homens e lhes aponta o caminho da salvação. Esse caminho (e que é o mesmo caminho que Jesus seguiu) passa por viver no diálogo com Deus, na descoberta dos seus desafios e propostas, na obediência radical aos seus projetos.
Evangelho, Jo 12,20-33 convida-nos a olhar para Jesus, a aprender com Ele, a segui-lo no caminho do amor radical, do dom da vida, da entrega total a Deus e aos irmãos. O caminho da cruz parece, aos olhos do mundo, um caminho de fracasso e de morte; mas é desse caminho de amor e de doação que brota a vida verdadeira e eterna que Deus nos quer oferecer