domingo, 29 de julho de 2012

EDITORIAL - AGOSTO 2012



Pe. Jorge Luiz Passon

            Amigos e amigas:

            Ao Pai do Céu apresentamo-nos, genuflexos e em festa, com os corações agradecidos pelos 70 anos de criação da Diocese de Leopoldina.
Iniciamos as festividades no dia 28 de março de 2012 e tudo culminará em uma grande celebração no dia 05 de agosto, próximo domingo, data que nos recorda a instalação da Diocese ocorrida no dia 05 de agosto de 1942.
         
Na caminhada, de 70 anos, muitos leigos e leigas, forças vivas da Diocese, foram construindo, como ainda constroem, a Igreja de Cristo Jesus nesta região da Zona da Mata mineira, dando a parcela de contribuição, tão imprescindível, da força e do poder do laicato organizado em suas pastorais e movimentos, nas paróquias, nas matrizes ou comunidades. Assim como em suas famílias, nas escolas, no trabalho na cidade e no campo. A todos esses leigos e leigas, de ontem e de hoje, a Diocese de Leopoldina tem muito a agradecer e reverenciar a vida e a contribuição de cada um, de cada uma.
            Uma grande graça à Diocese de Leopoldina foi e sempre será a presença dos religiosos e religiosas.  Cada congregação com seu carisma disponibilizado nas nossas paróquias, comunidades, escolas, asilos, creches, contribuindo, assim, para a construção do reino de Deus.
            Muitos foram, também, os padres, religiosos e diocesanos que deram a sua contribuição. Homens destemidos e corajosos, que certamente mostraram toda a sua força na sua fraqueza, para melhor darem sentido ao seu ministério, que de fato só tem sentido no ministério e sacerdócio de Cristo Jesus. Quantos sacramentos celebrados, festas organizadas, obras empreendidas, amizades construídas, pastorais e movimentos acompanhados, lágrimas e sorrisos nos mesmos rostos marcados pela identificação com o rosto de Cristo Jesus. Assim são os nossos padres: uns, jovens de ontem, idosos de hoje; outros, jovens de hoje idosos de amanhã.  A todos eles a nossa gratidão, profundo respeito, admiração e nossas orações.
            Aos nossos Bispos, Dom Delfim, Dom Gerardo, Dom Roque, Dom Ricardo, Dom Célio, Dom Dario, a nossa eterna gratidão.  Recordo-me de uma citação de Santo Inácio de Antioquia que diz: «Onde está o bispo, aí está o Cristo; onde está o bispo aí está a Igreja, a segurança da vida eterna e a promessa da comunhão com Deus».  Santo Inácio de Antioquia, que se ocupou em organizar a Igreja, mostrando que a graça que veio sobre os apóstolos no dia de Pentecostes, continuava no ministério episcopal, ainda que os doze primeiros já tivessem sido chamados para a eternidade. Exortou que todas as Igrejas permaneçam na unidade e que seus membros amem o bispo de sua Igreja, que é a imagem terrena do único e verdadeiro Bispo e Sumo Sacerdote, Jesus Cristo.
            Eu, Pe. Jorge, sou muito grato a todos os bispos que por aqui passaram. De Dom Delfim recebi o Espírito Santo na unção do Santo Crisma, quando eu ainda era um recém nascido.  De Dom Gerardo Ferreira Reis recebi uma marca indelével em minha vida, a Ordenação Diaconal e Presbiteral.   Como admirei e comunguei de seu jeito sábio e decidido.  Dom Reis foi um Pai!  Com Dom Roque, Dom Ricardo, Dom Célio e Dom Dario, busquei ser colaborador, um filho, irmão e amigo. Amei a todos e busquei ser obediente. 
            Agora, aguardamos e nos alimentamos de muita esperança com a vinda do novo Bispo, já eleito, Mons. José Eudes Campos do Nascimento.
            Envolve-nos a todos uma grande esperança na Diocese de Leopoldina ao celebrar a história dos 70 anos comprometidos com o que queremos e devemos ser, construindo no tempo que se chama hoje. O HOJE de nossa querida Diocese.  Recordo-me das palavras de Mons. Waltencyr em sua homilia na abertura das festividades dos setenta anos: “Segurando firme na mão da esperança é hora de avançar. Existem tantos retalhos de nossa vida espalhados por aí esperando ser costurados pela linha do amor comprometido com a Diocese. E, como Jesus, que nossa Diocese cresça em idade, em maturidade, em sabedoria e Graça diante de Deus e dos homens na certeza de que Maria vai nos guardar em seu imaculado coração.”