Pe.
Jorge Luiz Passon
Amigos e amigas:
Ao Pai do Céu apresentamo-nos, genuflexos e em festa, com
os corações agradecidos pelos 70 anos de criação da Diocese de Leopoldina.
Iniciamos
as festividades no dia 28 de março de 2012 e tudo culminará em uma grande
celebração no dia 05 de agosto, próximo domingo, data que nos recorda a
instalação da Diocese ocorrida no dia 05 de agosto de 1942.
Na caminhada, de 70 anos, muitos leigos e leigas, forças vivas da Diocese, foram construindo, como ainda constroem, a Igreja de Cristo Jesus nesta região da Zona da Mata mineira, dando a parcela de contribuição, tão imprescindível, da força e do poder do laicato organizado em suas pastorais e movimentos, nas paróquias, nas matrizes ou comunidades. Assim como em suas famílias, nas escolas, no trabalho na cidade e no campo. A todos esses leigos e leigas, de ontem e de hoje, a Diocese de Leopoldina tem muito a agradecer e reverenciar a vida e a contribuição de cada um, de cada uma.
Uma grande graça à Diocese de Leopoldina foi e sempre
será a presença dos religiosos e religiosas.
Cada congregação com seu carisma disponibilizado nas nossas paróquias,
comunidades, escolas, asilos, creches, contribuindo, assim, para a construção
do reino de Deus.
Muitos foram, também, os padres, religiosos e diocesanos
que deram a sua contribuição. Homens destemidos e corajosos, que certamente
mostraram toda a sua força na sua fraqueza, para melhor darem sentido ao seu
ministério, que de fato só tem sentido no ministério e sacerdócio de Cristo
Jesus. Quantos sacramentos celebrados, festas organizadas, obras empreendidas,
amizades construídas, pastorais e movimentos acompanhados, lágrimas e sorrisos
nos mesmos rostos marcados pela identificação com o rosto de Cristo Jesus.
Assim são os nossos padres: uns, jovens de ontem, idosos de hoje; outros,
jovens de hoje idosos de amanhã. A todos
eles a nossa gratidão, profundo respeito, admiração e nossas orações.
Aos nossos Bispos, Dom Delfim, Dom Gerardo, Dom Roque,
Dom Ricardo, Dom Célio, Dom Dario, a nossa eterna gratidão. Recordo-me de uma citação de Santo Inácio de
Antioquia que diz: «Onde está o bispo, aí está o Cristo; onde está o bispo aí
está a Igreja, a segurança da vida eterna e a promessa da comunhão com
Deus». Santo Inácio de Antioquia, que se
ocupou em organizar a Igreja, mostrando que a graça que veio sobre os apóstolos
no dia de Pentecostes, continuava no ministério episcopal, ainda que os doze
primeiros já tivessem sido chamados para a eternidade. Exortou que todas as
Igrejas permaneçam na unidade e que seus membros amem o bispo de sua Igreja,
que é a imagem terrena do único e verdadeiro Bispo e Sumo Sacerdote, Jesus
Cristo.
Eu, Pe. Jorge, sou muito grato a todos os bispos que por
aqui passaram. De Dom Delfim recebi o Espírito Santo na unção do Santo Crisma,
quando eu ainda era um recém nascido. De
Dom Gerardo Ferreira Reis recebi uma marca indelével em minha vida, a Ordenação
Diaconal e Presbiteral. Como admirei e
comunguei de seu jeito sábio e decidido.
Dom Reis foi um Pai! Com Dom
Roque, Dom Ricardo, Dom Célio e Dom Dario, busquei ser colaborador, um filho,
irmão e amigo. Amei a todos e busquei ser obediente.
Agora, aguardamos e nos alimentamos de muita esperança
com a vinda do novo Bispo, já eleito, Mons. José Eudes Campos do Nascimento.
Envolve-nos a todos uma grande esperança na Diocese de
Leopoldina ao celebrar a história dos 70 anos comprometidos com o que queremos
e devemos ser, construindo no tempo que se chama hoje. O HOJE de nossa querida
Diocese. Recordo-me das palavras de
Mons. Waltencyr em sua homilia na abertura das festividades dos setenta anos:
“Segurando firme na mão da esperança é hora de avançar. Existem tantos retalhos
de nossa vida espalhados por aí esperando ser costurados pela linha do amor
comprometido com a Diocese. E, como Jesus, que nossa Diocese cresça em idade,
em maturidade, em sabedoria e Graça diante de Deus e dos homens na certeza de
que Maria vai nos guardar em seu imaculado coração.”