Setembro, Mês da Bíblia.
Vale a pena recordar um texto do Concílio Vaticano II que diz: “A Igreja sempre venerou as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na Sagrada Liturgia, sem cessar toma da mesa tanto da palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo o pão da vida, e o distribui aos fiéis.” ( Dei Verbum 21 )
A Palavra de Deus tem uma importância tão grande para a Igreja que nada ela faz sem a Palavra. Assim somos convidados a sermos todos, Igreja da Palavra, Igreja de Palavra, Igreja Palavra. “A Igreja não vive de si mesma, mas do Evangelho e dele tira sempre orientação para o seu caminho”, disse o Papa Bento XVI.
A Bíblia Sagrada é muito mais que um simples livro, mais que o livro de nossa fé, mais que uma inspiradora fonte literária, mais que uma relíquia da humanidade. Ela é tudo isso e muito mais. Ela é a Palavra de Deus, viva, eficaz, transformadora, sobrenatural. Jesus afirmou que é dela que nossa vida espiritual se alimenta.
Assim como o escritor sagrado foi inspirado pelo Espírito a escrever, também nós hoje somos inspirados a ler a mesma palavra. E, essa palavra, se renova nas nossas orações, palavras e atitudes, gestos próprios daqueles que são discípulos missionários de Cristo Jesus.
Todas as respostas que necessitamos para as nossas opções, dúvidas podem ser encontradas na Palavra de Deus, e, em oração com Ele. É desde a relação com Deus que nos podemos manter firmes naquilo que nos sentimos chamados a viver e que nos pode ajudar a encontrar a verdadeira felicidade.
“Tu, porém, permanece firme naquilo que aprendeste e de que adquiriste a certeza, bem ciente de quem o aprendeste. Desde a infância conheces a Sagrada Escritura, que te pode instruir, em ordem à salvação pela fé em Cristo Jesus. De fato, toda a Escritura é inspirada por Deus e adequada para ensinar, refutar, corrigir e educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e esteja preparado para toda a obra boa”. 2 Tim 3, 14-17.
Fica aqui o convite à leitura constante, seja individual quanto comunitariamente da Sagrada Escritura. Sendo que nós, cristãos, lemos a Bíblia, não por curiosidade, mas para expor nossa vida à luz de Cristo Jesus.
“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21, 5)